quinta-feira, 12 de maio de 2011

Quebra-Cabeças



“Numa noite escura e chuvosa, uma velha senhora que adorava quebra-cabeças estava sentada sozinha terminando um novo quebra cabeças. Ao reunir as peças, ela percebeu, para sua surpresa, que a imagem que se formava era da sua própria sala. A figura no centro, que ela estava completando, era ela... Com suas mãos trêmulas, ela colocou as ultimas quatro peças... e olhou apavorada para o rosto de um louco na janela. A última coisa que ela ouviu foi o som de vidro se quebrando.”

Neil Perry – Dead Poets Society (1989)

A Porta do Armário


Naquela noite de inverno a neve não dava trégua, estava tudo coberto com o grande manto branco por dias seguidos. Mesmo assim aquela noite não era igual às outras... Chovia também. Alguns antigos tinham interpretações místicas para esse fenômeno: era mal pressagio...
Nessa mesma noite ainda restava uma casa acesa numa estreita rua escura. Viam-se as sombras de uma garotinha e um homem através da janela iluminada:
- Boa noite papai...
- Boa noite querida, descanse. Amanha será um grande dia.
E o homem fechou a porta e apagou a luz. Seus passos foram silenciando ao longo do comprido corredor. A pequena Amy se aconchegou na cama e fechou os olhos.
- Amy... – Sussurra uma voz doce e infantil.
A garota acorda assustada.
- Quem está ai? – Pergunta a garotinha.
- sou eu, Amy...
- Papai?
- Não Amy... Ajude-me, por favor! – Suplica a misteriosa voz.
A menina fica paralisada de medo e gaguejando pergunta:
- Quem é e onde está você?
- Eu? Eu sou sua amiga Amy! E estou aqui. No seu armário...
Foi o suficiente para aturdir a linda menininha. “É só um sonho! Não tem ninguém aqui e eu vou voltar a dormir.” Replica à si mesma. Deita-se e fecha os olhos novamente...
- Amy... Você sabe que ainda estou aqui. Liberte-me, por favor! Implora novamente a emblemática voz.
- E Por que eu faria isso? – Argumenta Amy.
- Porque eu sou sua amiga! Não tenha medo... Apenas, abra a porta...
- E como você foi parar aí?
- Seu pai! Ele me prendeu aqui... – Fala a voz retomando seu tom suave.
- Papai? Não! Ele nunca faria isso. – Reluta a criança.
- Oh Amy... Ele fez isso para que você nunca descobrisse a verdade.
Dessa vez a voz apelou para curiosidade da garotinha, ela conseguiu colocar uma gota de desconfiança em sua ingênua mente. “Pode ser algo sobre a mamãe... Talvez ela ainda esteja viva!” Pensa a menina. Então ela se levanta da cama e vai ate o armário e pergunta:
- Que verdade? É algo sobre a mamãe?
- Oh sim Amy! – Responde a voz aproveitando-se da deixa lançada pela criança.
Então a menina chega bem perto do armário mesmo, e cola sua orelha na porta esperando apreensiva pela resposta. Enfim a voz se pronuncia:
- Se você abrir a porta... Eu te contarei tudo!
A Garota sorri. Põe a mão na dourada maçaneta do seu armário e a gira. Finalmente é aberta a porta...
Uma incandescente luz púrpura engole o quarto e com ela grandes mãos sujas saídas da penumbra daquele armário agarraram a criança. Gritos e gargalhadas aterrorizantes ecoaram o lugar.
- Eis que digo: Que uma vez aberta à porta, sua alma será minha... – Disse a voz, agora grave e de tom lúgubre.

E então? Tem certeza que não está abrindo nenhuma porta para ela?

By Ewa Helter

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Two Minutes To Midnight - Supernatural


 

Pra mim essa é a melhor parte do melhor episodio da 5ª temporada. Em "Two Minutes to Midnight" Dean Winchester tem que pegar o anel do quarto cavaleiro do apocalispse, a Morte, para prender Lucifer denovo. A Morte chega em Chicago em seu belo cavalo branco...

O Death - Jen Titus

Ó morte
Ó morte
Ó morte
Porque não me poupas só mais um ano?
Mas o que é isto que não consigo ver
Com mãos frias como gelo a envolver-me?
Quando Deus desaparece e o Diabo toma a poder
Quem terá piedade da tua alma?
Ó morte
Ó morte
Ó morte
Ó morte
Nem riqueza, nem ruína, nem prata, nem ouro
Nada me satisfaz a não ser a tua alma
Ó morte
Eu sou a morte, ninguém pode escapar
Abrirei a porta para o Céu ou o Inferno
Ó morte
Ó morte
O meu nome é morte e chegou o fim